sábado, 21 de maio de 2011

Animais em vias de Extinção

Animais em vias de Extinção: Panda-Gigante



O panda-gigante é um mamífero em vias de extinção considerado num risco muito elevado de estar extinto. Com  um focinho curto que lembra um urso de  peluche, a pelagem preta e branca característica e o jeito pacífico tornam-no um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado. Pode ser chamado também de urso de faixa, urso felino ou gato ursinho. A palavra panda significa algo parecido com "comedor de bambu", quando traduzido do nome original em chinês. O panda-gigante está localizado mais  na parte central e também do sul da China. A sua distribuição actual consiste em seis áreas montanhosas isoladas (Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling, e Xiaoxiangling), nas províncias de Gansu, Shaanxi e Sichuan. O território total que a espécie ocupa é de aproximadamente 30.000 km².

O panda-gigante assemelha-se aos outros ursos na aparência e tamanho, mas é distinguido pelas suas cores contrastantes e por algumas características associadas à sua dieta. A pelagem é grossa e para suportar as baixas temperaturas no ambiente em que vive. As manchas oculares, membros, orelhas e uma faixa que atravessa os ombros são negras. O restante do corpo é branco, mas pode tornar-se manchado com a idade.
A dieta do Panda-Gigante é 99% baseada em 30 espécies diferentes de bambu. Sabe-se que o panda também utiliza insectos e ovos como fonte de alimentação. O seu sistema digestivo não é completamente adaptado a quebrar as moléculas de celulose, contidas no bambu. Isto leva o panda consumir cerca de 40 kg de bambu a cada 14 horas. Os seus dentes e mandíbulas são extremamente fortes, adaptados para triturar o bambu.
Ainda que o bambu seja rico em água (40% de seu peso)), o panda bebe frequentemente água de riachos ou neve derretida.
Em cativeiro a sua dieta consiste em bambu, cana-de-açúcar, mingau de arroz, biscoito especial rico em fibras, cenoura, maçã e batata-doce.

Animais em vias de Extinção: Canguru



 O canguru  é um mamífero com patas traseiras muito desenvolvidas e com presença de uma bolsa apenas nas fêmeas na qual o filhote completa seu desenvolvimento. O canguru é o animal-símbolo da Austrália. O seu habitat situa-se em planícies e a sua alimentação baseia-se em vegetais e frutas. O pêlo do canguru é, geralmente, espesso e crescem durante toda a vida. A sua cauda mede de 0,70 cm a 1,40 m. A maior parte dos cangurus têm orelhas grandes e cabeça pequena. O canguru, enquanto jovem permanece com a mãe na sua bolsa para se alimentar e ficar seguro, até que tenha mais que um ano de idade. Os Cangurus vivem na Austrália continental. Pesam entre de 500 g a 90 kg e medem entre de 80 cm a 1,60 metros. A sua gravidez  demora entre 30 a 40 dias, dando à luz apenas um filho de cada vez. Os cangurus nascem imaturos. O seu desenvolvimento é no interior da bolsa na barriga da sua mãe que se chama marsúpio. Ali o filho mama e protege-se.
Qualquer marsupial selvagem é bondoso com os humanos. No entanto, durante a seca, os cangurus são obrigados a partir para áreas povoadas em busca de comida. Quando os humanos se aproximam, eles podem sentir-se ameaçados levando-os a defenderem-se. Mesmo sendo simpático, um canguru bravo é capaz de matar um humano. Porém isso não se pode considerar um ataque, é meramente uma reacção instintiva de defesa, pois nós, os humanos somos os seus maiores predadores.
Alguns dos maiores cangurus, como o canguru vermelho macho, podem medir 1,4 metros da cabeça aos pés. Nesta altura, eles podem derrotar um humano com facilidade. As fêmeas do canguru medem, aproximadamente, metade do tamanho dos machos.
Os cangurus vermelhos preferem planícies abertas, enquanto as espécies cinzas preferem florestas densas. A principal diferença entre eles é a cor. Os cangurus das árvores possuem patas frontais mais fortes e resistentes do que os seus parentes. Eles podem ser encontrados nas florestas montanhosas do norte de Queensland. Os cangurus não costumam ficar mais de 15 km longe da água.
Os cangurus e os seus parentes, os wallabies, só vivem na Austrália e Nova Guiné. O número de cangurus é cuidadosamente monitorizado na Austrália: existe um equilíbrio entre a necessidade de conservar estas espécies e as demandas dos proprietários de terras. Se houver escassez de comida, o gado pode passar fome para os cangurus se moverem com mais facilidade e para poder escolher o melhor alimento.
Cangurus vermelhos pulam usando suas fortes pernas em uma grande velocidade. Um canguru vermelho pode alcançar 56Km/h. Cada salto pode cobrir até 8 metros de distância em uma altura de 1,8 metros, são criaturas realmente incríveis e fofas. 

Animais em vias de Extinção: lobo Ibérico

 lobo-ibérico é uma subespécie do lobo-cinzento que ocorre na Península Ibérica. Outrora muito abundante, sua população atual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal. A subespécie foi descrita pelo cientista espanhol Ángel Cabrera em 1907.Um pouco menor e esguio que as outras subespécies do lobo-cinzento, os lobos-ibéricos machos medem entre 130 a 180 cm de comprimento, enquanto as fêmeas medem de 130 a 160 cm. A altura ao garrote pode chegar aos 70 cm. Os machos adultos pesam geralmente entre 30 a 40 kg e as fêmeas entre 20 a 35 kg. A cabeça é grande e maciça, com orelhas triangulares relativamente pequenas e olhos de cor amarelada.

Animais em vias de Extinção: Rinoceronte-de-sumatra

 rinoceronte-de-sumatra é a menor das espécies de rinocerontes recentes e a que tem características mais primitivas. Como seus parentes africanos, possui dois cornos. Apresenta uma pelagem acastanhada única entre os membros da família. Pouco se conhece a respeito de sua ecologia, comportamento e reprodução na natureza, devido a seus hábitos furtivos e nocturnos e pela dificuldade de pesquisa no ambiente florestal.Entretanto, dezenas de estudos em cativeiro foram desenvolvidos para auxiliar nos programas de conservação. Originalmente distribuído pelo sudeste asiático, foi dizimado em grande parte de sua área geográfica, restando apenas pequenas populações isoladas, na Indonésia e Malásia. Considerado em estado crítico devido a existirem apenas por volta dos 300 animais. O declínio da espécie é atribuído principalmente à caça predatória para o comércio ilegal dos cornos, que possuem um valor alto na medicina tradicional chinesa. Outros factores incluem a perda do habitat para a agricultura, pecuária e indústria madeireira.

Animais em vias de extinção: Lince Ibérico

 O lince-ibérico é a espécie de felino mais gravemente ameaçada de extinção. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de cem linces ibéricos em liberdade na Península Ibérica. É um animal essencialmente nocturno. Por dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km.
Os territórios dos machos podem sobrepor-se a territórios de uma ou mais fêmeas.
Os acasalamentos, pouco frequentes, ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 ou até 1, daí um dos seus pequenos aumentos populacionais.